Translate

quinta-feira, 31 de maio de 2012


Preço dos cigarros faz inflação oficial ter maior alta em um ano

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,64% em abril, após alta de 0,21% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Trata-se da maior elevação mensal desde abril do ano passado, quando foi de 0,77%. 
No acumulado de 12 meses até abril, o IPCA avançou 5,10% no mês passado, mostrando queda ante os 5,24% de março.
O principal destaque da alta no mês foram os cigarros, cujos preços subiram 15,04% diante do reajuste médio de 25% em vigor a partir de 6 de abril. Em seguida, a alta com os salários dos empregados domésticos subiram de 1,38% em março para 1,86% em abril.
Os remédios, cujos preços subiram 1,58% em abril após 0,02% em março, também tiveram forte influência sobre o índice tendo em vista reajuste vigente desde 31 de março. Foram os principais responsáveis pelo resultado de 0,96% no grupo saúde e cuidados pessoais.
Desta forma, juntando-se os remédios (0,05 ponto percentual) com os empregados domésticos (0,07 ponto) mais os cigarros (0,12 ponto), a soma dos impactos resulta em 0,24 ponto, o que significa que estes três itens foram responsáveis por 38% do IPCA de abril.

Mas, além destes, outros gastos influenciaram o índice do mês. É o caso dos artigos de vestuário, que, com a entrada da nova coleção no mercado, aumentaram 0,98% ao passo que, em março, haviam apresentado queda de 0,61%.

(Com informações da Reuters)

Preço dos cigarros
Um maço de Hollywood custa em média R$ 3,00
Um maço do Free custa em média R$ 5,00.
Uma pessoa que fuma em média um maço de cigarros Free vai gastar R$150,00 por mês em cigarros e cerca de R$ 1.800,00 por ano.
Só em IPI esse fumante paga para o governo anualmente. R$ 432,00.
Sem incluir o PIS, CONFINS e ICMS.
Enfim, cigarros é uma das maiores fontes de impostos para o governo.
O Brasil tem cerca de 30 milhões de fumantes. Só de IPI o governo arrecada anualmente em média quase !3 bilhões de Reais só em IPI.

O que não temos  são os números exatos do custo desse exército de futuros doentes para os cofres do governo. Mas pode acreditar que ultrapassa o que arrecada em impostos com a venda desse veneno.

Brasil é exemplo

“O Brasil é um exemplo para o mundo no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco e advertências nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam esta importante redução no consumo do cigarro no Brasil”, afirma Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O tabagismo, assim quanto o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. são indicadores importantes no monitoramento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis – como hipertensão arterial, diabetes e câncer. Em 2010, a Organização das Nações Unidas recomendou que os países-membros incluam essas doenças entre os temas que serão discutidos em sua Assembleia Geral, prevista para setembro de 2011, em Nova York.


Ranking dos Fumantes
De acordo com o estudo da OMS, o consumo de tabaco matou 100 milhões de pessoas no século 20 e oito milhões morrerão por ano até 2030 se nenhuma medida for tomada.
1 – China
2 – Índia
3 – Indonesia
4 – Rússia
5 – EUA
6 – Japão
7 – Brasil
8 – Bangladesh
9 – Alemanha
10 – Turquia

No século XX o cigarro matou praticamente o mesmo número de pessoas que morreram em todas as guerras travadas nesse século, incluindo as duas guerras mundiais.

Câncer nos Pulmões


Entre os pacientes diagnosticados com câncer de pulmão, 90% apontam o cigarro como um dos fatores relacionados à doença. No entanto, 83% acreditavam que não iriam desenvolvê-la, mesmo fumando.
Os dados aparecem na pesquisa “Câncer de Pulmão: a visão dos pacientes”, realizada pelo Instituto Ipsos e patrocinado pela empresa farmacêutica Pfizer. Foram entrevistados 201 pacientes, de seis diferentes capitais do País.

No dia 31 de maio, organizações por todo o mundo promovem o “Dia Mundial sem Tabaco”, iniciativa que visa a esclarecer os malefícios que este hábito traz à vida dos fumantes ativos e passivos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1,2 bilhões de pessoas (sendo 200 milhões de mulheres), sejam fumantes, isto é, aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Resultado disso é a quantidade de mortes causadas devido ao uso do tabaco: 4,9 milhões por ano.
A previsão é que se os números forem mantidos e o consumo se expanda, em 2030 os números de mortes aumentarão para 10 milhões anuais, sendo metade delas de indivíduos entre 35 e 69 anos.
Segundo Antonio Pedro Mirra, Coordenador da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB), mudanças como a lei anti-fumo, restrições à propaganda de cigarro, entre outras iniciativas que pretendem acabar com a falsa realidade de “glamour” que envolvem o cigarro, estão surtindo um efeito positivo. “Houve um decréscimo no número de fumantes nos últimos anos. No Brasil, em 1989, 34,8% das pessoas eram fumantes. Com todas as ações desenvolvidas contra o tabagismo, esse número caiu para 15,2% da população em 2009. A redução em dez anos foi de 56,3%”, esclarece Mirra.
No Brasil são realizadas algumas ações para conscientizar a população sobre os malefícios do tabaco, como a proibição do consumo de produtos derivados do tabaco em locais coletivos; restrição de publicidade, promoção e patrocínio de marcas e eventos; inclusão de imagens de advertências nas embalagens; apoio e tratamento aos fumantes que desejam largar o vício. Além disso, produtos derivados de tabaco são taxados de forma diferenciada e a venda para menores de idade é proibida.
“A adoção de todas as medidas implementadas pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco permitirá que haja uma redução no número de mortes em cerca de 200 mil/ano no Brasil e um decréscimo de 1% ao ano no número de fumantes no mundo”, explica Mirra.

Por: Claudio Campacci

Fontes:Jornal da Tarde, Uol e Receita Federal 

Só 1 em cada 3 fumantes consegue abandonar o vício

Passar por uma situação de estresse agudo, como perder o emprego, divorciar-se ou enfrentar a morte de um familiar, é a principal causa de recaídas para tabagistas em tratamento. Dos 820 pacientes analisados por um estudo do Instituto do Coração (Incor), 257 (31,3%) chegaram a parar de fumar por um tempo, mas retomaram o vício. E apenas 276 (33,7%) foram bem-sucedidos em largar o tabaco. Os demais ou abandonaram o tratamento ou nunca conseguiram deixar o fumo.

O levantamento, apresentado neste ano no congresso da Society for Research on Nicotine and Tobacco, nos Estados Unidos, analisou a evolução clínica de pacientes inscritos no Programa de Assistência ao Fumante (PAF) - um software desenvolvido pela cardiologista Jaqueline Scholz Issa, diretora do Programa Ambulatorial de Tratamento do Tabagismo do Incor

 programa permite a realização de análises retrospectivas do tratamento de cada paciente e busca características comuns àqueles que obtiveram sucesso ou insucesso no combate ao fumo. Outros dois gatilhos importantes apontados para a recaída, além do estresse agudo, foram a ansiedade intensa e o descuido (quando o paciente acredita que fumar um único cigarro não vai trazê-lo de volta ao vício).

“Conhecendo mais detalhes sobre o tabagismo, poderemos alertar os pacientes de como essas situações de estresse e ansiedade interferem no tratamento. Voltar a fumar, embora possa aliviar momentaneamente o sofrimento e o desconforto, não vai resolver o problema: vai criar mais um”, diz Jaqueline. As informações são do Jornal da Tarde.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Aprenda a viver com o diabetes

desafio
do tratamento


“Não existe caso de diabetes que não seja ruim. Todos são graves.” — Anne Daly, Associação Americana de Diabetes.

SEU exame de sangue revelou anormalidades significativas. Você precisa urgentemente de tratamento.” Essas palavras do médico atingiram Débora como uma marretada. “Naquela noite, fiquei pensando que devia ter ocorrido algum erro de laboratório”, diz ela. “‘Eu não posso estar doente’, dizia a mim mesma.”
Como muita gente, Débora achava que sua saúde era relativamente boa, de modo que não ligava para os sintomas incomodativos. Pela sua sede incessante ela culpava as anti-histaminas que tomava. A necessidade freqüente de urinar ela atribuía ao consumo excessivo de água. E o cansaço — ora, qual é a mãe que trabalha fora que não se sente exausta?

Mas um exame de sangue confirmou que o culpado era o diabetes. Foi difícil para Débora aceitar o diagnóstico. “Não falei a ninguém a respeito de minha doença”, diz ela. “Na calada da noite, enquanto a família dormia, eu chorava.” Ao saberem que têm diabetes, alguns, como Débora, sentem um turbilhão de emoções, como depressão e até mesmo ira. “Passei por um período de choro em que eu me recusava a aceitar a realidade”, diz Karen.
Essas são reações naturais ao que parece ser um golpe injusto. Com ajuda e apoio, porém, os diabéticos podem se adaptar. “Minha enfermeira ajudou-me a aceitar a minha condição”, diz Karen. “Ela garantiu-me que era normal chorar. Essa descarga emocional ajudou-me a aceitar a realidade.


Por que é grave 
O diabetes tem sido chamado de “distúrbio do próprio motor da vida”, e por bons motivos. Quando o organismo perde a capacidade de metabolizar a glicose, vários processos podem entrar em colapso, com possíveis conseqüências fatais. “As pessoas não morrem diretamente de diabetes”, diz o Dr. Harvey Katzeff, “elas morrem de complicações. Somos eficientes em evitar as complicações, mas deficientes em tratá-las, uma vez manifestadas”.*
Existe esperança para os que sofrem de diabetes? Sim— se reconhecerem a gravidade do distúrbio e se submeterem a tratamento.#



Dieta e exercício
Embora o diabetes tipo 1 não possa ser evitado, os cientistas estão estudando os fatores de risco genético e tentando maneiras de suprimir um ataque do sistema de imunidade. “Com o tipo 2, o quadro é mais promissor”, diz o livro “Diabetes: Cuide de Suas Emoções bem como de Sua Saúde” (em inglês). “Muitos dos que talvez tenham uma propensão genética evitam o aparecimento de qualquer sinal dessa doença simplesmente por terem uma dieta equilibrada e se exercitarem com regularidade, permanecendo assim fisicamente aptos e com o peso dentro dos limites normais.”%

Enfatizando o valor do exercício, a revista da Associação Médica Americana publicou um grande estudo feito com mulheres. Descobriu-se que “uma simples sessão de atividade física aumenta a absorção [pelas células do corpo] de glicose mediada pela insulina por mais de 24 horas”. Assim, o relatório conclui que “tanto o caminhar como a atividade vigorosa estão associados a reduções substanciais nos riscos de diabetes tipo 2 em mulheres”. Os pesquisadores sugerem pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria, ou em todos, os dias da semana. Pode ser algo tão simples como caminhar, que, como diz o “Guia Completo da Associação Americana de Diabetes” (em inglês), “é provavelmente a melhor, a mais segura e a menos dispendiosa forma de exercício”.
No entanto, os diabéticos devem se exercitar sob supervisão médica. Uma das razões é que o diabetes pode danificar o sistema vascular e os nervos, afetando a circulação sanguínea e a sensibilidade. Assim, um simples arranhão no pé pode passar despercebido, infeccionar e virar úlcera — um quadro grave que pode levar à amputação, se não for tratado logo.^
Não obstante, um programa de exercícios pode ajudar a controlar o diabetes. “Quanto mais os pesquisadores estudam os benefícios do exercício regular”, diz o “Guia Completo da Associação Americana de Diabetes”, “tanto mais animadores se tornam os resultados”.


Terapia à base de insulina
Muitos diabéticos precisam suplementar seu programa de dieta e de exercícios com testes diários dos níveis de glicose e múltiplas injeções de insulina. Com a melhora da saúde por meio de dieta e boa rotina de exercícios, alguns com diabetes tipo 2 têm conseguido, pelo menos por algum tempo, descontinuar a terapia à base de insulina.**Karen, portadora de diabetes tipo 1, descobriu que os exercícios aumentam a eficácia da insulina que ela injeta. Com isso, pôde cortar 20% de sua necessidade diária de insulina.
Mas, se necessitar de insulina, o paciente não precisa ficar desanimado. “Ter de tomar insulina não significa um fracasso de sua parte”, diz Mary Ann, enfermeira formada que cuida de pacientes diabéticos. “Seja qual for o seu tipo de diabetes, se você controlar bem o nível de açúcar no sangue, estará minimizando outros problemas de saúde mais tarde”, acrescenta. De fato, um estudo recente revelou que diabéticos de tipo 1 que controlaram estritamente seu nível de açúcar “tiveram reduções drásticas nas ocorrências de doenças diabéticas dos olhos, dos rins e dos nervos”. O risco de doença nos olhos (retinopatia), por exemplo, caiu 76%! Os diabéticos de tipo 2 que controlam rigidamente seus níveis de açúcar obtêm benefícios similares.
Para tornar a terapia com insulina mais fácil e menos sofrida, as seringas e as canetas aplicadoras de insulina— os dispositivos mais usados — têm agulhas ultrafinas que causam o mínimo de desconforto. “A primeira injeção em geral é a pior”, diz Mary Ann. “Depois disso, a maioria dos pacientes diz que não sente praticamente nada.” Outros métodos de injeção incluem injetores automáticos que introduzem uma agulha na pele de maneira indolor, injetores que literalmente atiram insulina através da pele por meio de um jato finíssimo, e tubos de infusão que empregam um cateter que fica posicionado por dois ou três dias. Mais ou menos do tamanho de um pequeno aparelho de bipe, a bomba de insulina ganhou popularidade em anos recentes. Esse aparelho programável libera insulina através de um cateter num ritmo constante, segundo as necessidades diárias do corpo, tornando as aplicações de insulina mais precisas e práticas.

Continue a aprender
Em suma, não existe uma terapia única para o diabetes. Na escolha de tratamento, toda pessoa deve levar em conta vários fatores a fim de fazer sua própria decisão. “Mesmo que esteja sob os cuidados de uma equipe médica”, diz Mary Ann, “você está ao volante”. De fato, a revista Diabetes Care declara: “O tratamento médico do diabetes, sem um ensino sistemático de como o próprio paciente deve lidar com a doença, pode ser considerado como atendimento de padrão inferior e antiético.”
Quanto mais os diabéticos aprenderem a respeito da doença, tanto melhor preparados estarão para lidar com sua saúde e aumentar as perspectivas de uma vida mais longa e mais sadia. O aprendizado eficaz, porém, exige paciência. O livro “Diabetes: Cuide de Suas Emoções bem como de Sua Saúde” explica: “Se você tentar aprender tudo de uma só vez, provavelmente ficará confuso e não usará eficazmente as informações. Além disso, grande parte das informações mais úteis que precisará aprender não se encontram em livros nem em panfletos. Elas têm a ver com . . . as variações do nível de açúcar no seu sangue, de acordo com as mudanças de rotina. Isso se aprende apenas com o tempo, por tentativas de erro e acerto.”

Por exemplo, pelo monitoramento cuidadoso você descobre como seu corpo reage ao estresse, que pode causar um aumento súbito no nível de açúcar no sangue. “Convivo com o diabetes há 50 anos”, diz Ken, “e conheço as reações do meu corpo”. Estar atento a essas reações tem valido a pena, pois Ken ainda trabalha por tempo integral — mesmo com mais de 70 anos de idade!

A importância do apoio da família
Não se desperceba a importância do apoio da família no tratamento do diabetes. De fato, segundo o livro acima mencionado, “a qualidade do convívio familiar talvez seja o fator principal” no tratamento do diabetes infantil ou juvenil.
É bom que os familiares aprendam a respeito do diabetes, até mesmo se revezando em acompanhar o paciente ao médico ou ao hospital. Esse conhecimento os ajudará a dar apoio, a reconhecer os sintomas importantes e a saber como reagir. Ted, cuja esposa tem diabetes tipo 1 desde os 4 anos de idade, diz: “Sei quando o nível de açúcar de Barbara fica baixo demais. Ela silencia no meio de uma conversa. Transpira muito e fica irada sem motivo. E suas reações se tornam lentas.”
Similarmente, quando Catherine, a esposa de Ken, nota que ele começa a ficar pálido, com a pele fria e úmida, e observa uma mudança de humor, ela lhe propõe um problema de matemática simples. Se Ken der uma resposta confusa, Catherine sabe que é hora de ela tomar a si as decisões e agir rapidamente para remediar a situação. Tanto Ken como Barbara apreciam profundamente ter cônjuges bem informados, a quem amam e em quem confiam plenamente.##
Os familiares amorosos devem esforçar-se em ser prestativos, bondosos e pacientes— qualidades que podem ajudar o doente a enfrentar os desafios da vida e até mesmo a melhorar o quadro da doença. O marido de Karen reafirmou seu amor por ela, o que teve um enorme efeito positivo. Karen conta: “Nigel me disse: ‘As pessoas precisam de alimento e água para sobreviver, assim como você precisa de alimento e água — e uma pequena dose de insulina.’ Essas palavras calorosas, porém objetivas, eram tudo o que eu precisava.”
É preciso que a família e os amigos também entendam que, com a variação dos níveis de açúcar no sangue, o diabetes pode afetar o humor da pessoa. “Quando sinto depressão por causa do nível de açúcar”, diz certa mulher, “fico muito calada, mal-humorada, nervosa e frustrada. Daí me sinto mal por ter essa atitude tão infantil. Mas é de ajuda quando sei que outros entendem a razão desses sentimentos — que tento controlar”.

Fonte da matéria: Watchtower.org

Notas

* As complicações incluem doença cardíaca, derrame, deficiência renal, doença arterial periférica e danificação de nervos. Suprimento insuficiente de sangue nos pés pode provocar úlceras que, em casos graves, exigem a amputação do membro afetado. O diabetes é também a causa principal de cegueira entre adultos.

# Despertai! não endossa nenhuma terapia específica. Os que suspeitam ter diabetes devem consultar um médico experiente em prevenção e tratamento da doença.
% O excesso de gordura no diafragma (corpo em forma de maçã) parece ser mais perigoso do que a gordura nos quadris (corpo em forma de pêra).
^ Os fumantes correm risco ainda maior, pois o vício danifica o coração e o sistema circulatório e estreita os vasos sanguíneos. Segundo certa fonte, 95% das amputações relacionadas com o diabetes envolvem fumantes.

** Alguns desses pacientes foram ajudados pela medicação oral. Isso inclui drogas que estimulam o pâncreas a secretar mais insulina, outras que desaceleram o aumento do açúcar no sangue e ainda outras que diminuem a resistência à insulina. (A medicação oral em geral não é prescrita para o diabetes tipo 1.) Por enquanto não é possível tomar insulina por via oral, pois a digestão decompõe essa proteína antes de ela chegar à corrente sanguínea. Nem a terapia à base de insulina nem a medicação oral eliminam a necessidade de exercícios e boa dieta.

## Os especialistas recomendam que os diabéticos sempre portem um documento de identidade e usem, numa pulseira ou num colar, uma plaquinha que os identifique como diabéticos. Numa crise, esses itens podem salvar a vida. Uma reação a um nível de açúcar muito baixo, por exemplo, pode ser confundida com outra doença ou mesmo com um problema de álcool.





quinta-feira, 24 de maio de 2012


Aprenda a viver com o diabetes


Diabetes
“O assassino silencioso”

AOS 21 anos de idade, Ken começou a sentir uma sede inexplicável e constante. Além disso, tinha necessidade freqüente de urinar — por fim mais ou menos a cada 20 minutos. Logo começou a sentir um peso no corpo e um cansaço crônico. Sua visão ficou embaçada.
O momento crucial foi quando Ken pegou um vírus. Uma consulta médica apontou que seu problema era mais do que apenas gripe — ele tinha também diabetes melito tipo 1, ou simplesmente diabetes. Esse distúrbio químico prejudica a capacidade do corpo de utilizar certos nutrientes, principalmente um açúcar sanguíneo chamado glicose. Para estabilizar seu nível de açúcar, Ken passou seis semanas no hospital.
Isso foi mais de 50 anos atrás, e as formas de tratamento melhoraram muito desde então. Mas Ken ainda é diabético, e não é o único. Calcula-se que mais de 140 milhões de pessoas no planeta sofram desse distúrbio e, segundo a Organização Mundial da Saúde, esse número pode dobrar até o ano 2025. É compreensível que os especialistas se preocupem com a prevalência do diabetes. “À base dos números que nos chegam”, diz a Dra. Robin S. Goland, co-diretora de um centro de tratamento de diabetes nos Estados Unidos, “isso pode ser o começo de uma epidemia”.

Veja esta breve coleta de dados,
feita ao redor do mundo:
AUSTRÁLIA: Segundo o Instituto Internacional de Diabetes, da Austrália, “o diabetes é um dos mais desafiadores problemas de saúde do século 21”.


CINGAPURA: Cerca de um terço das pessoas de 30 a 69 anos tem diabetes. Muitos diabéticos são crianças— algumas de só 10 anos de idade.


ESTADOS UNIDOS: Há cerca de 16 milhões de diabéticos, e uns 800.000 casos novos são diagnosticados por ano. Milhões têm a doença, mas ainda não o sabem.


ÍNDIA: Pelo menos 30 milhões são diabéticos. “Era muito raro termos um paciente com menos de 40 anos, uns 15 anos atrás”, diz um médico. “Hoje, um em cada dois pacientes é dessa faixa etária.”


Tratar o diabetes fica mais difícil porque a pessoa pode ter a doença muito tempo antes de ser diagnosticada. “Visto que os primeiros sintomas são relativamente leves”, diz a revista Asiaweek, “o diabetes muitas vezes passa despercebido”. É por isso que ele tem sido chamado de assassino silencioso.

Visto que esse distúrbio é tão comum e tão grave, os próximos artigos abordarão as perguntas:
  • O que causa o diabetes?
  • Como podem os portadores desse distúrbio lidar com ele?

O significado do nome

O nome “diabetes melito” vem de uma palavra grega que significa “sifonar” e de uma palavra latina que significa “doce como mel”. Essas palavras descrevem bem esse distúrbio, pois a água, desde a boca, escoa pelo corpo do diabético como se fosse por um sifão, passando pelo trato urinário e daí rapidamente para fora. Além disso, sua urina contém um alto teor de açúcar. De fato, antes da descoberta de técnicas mais eficientes, um dos exames para diabetes era derramar urina do paciente perto de um formigueiro. Se as formigas fossem atraídas, isso indicaria a presença de açúcar na urina.


Fonte: Watchtower.org

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Telefone celular — amigo ou inimigo?

ALGUNS anos atrás, “telefone-móvel” (mais conhecido hoje como telefone celular) nada mais era do que um termo incorreto. Visto que as baterias eram muito pesadas, os telefones seriam “móveis” apenas se você fosse muito forte ou se o instalasse no carro. Os aparelhos eram maiores do que uma caixa de sapato e custavam milhares de dólares.
Hoje há cerca de 1,35 bilhão de telefones celulares, e em alguns países mais da metade da população tem um. Muitos cabem na palma da mão, e às vezes são fornecidos gratuitamente. A revista australiana The Bulletin relata: “O número de celulares em uso é praticamente igual ao número de aparelhos de televisão e computadores somados.” Em mais de 20 países, já existem mais telefones celulares do que linhas fixas de telefone. Certo especialista industrial descreve os telefones celulares não só como uma maravilha tecnológica mas também como “um fenômeno social”. Que efeitos os telefones celulares exercem na sociedade? São amigos ou inimigos?

Excelente para as empresas
A explosão de vendas de telefones celulares é excelente para muitas empresas. Uma grande companhia declarou: “No ramo de produtos eletrônicos, o mercado de telefone celular é o maior segmento que já existiu.” Em outras palavras, gasta-se mais dinheiro com celulares hoje do que se gastou com qualquer outro equipamento eletrônico no passado.
Na Austrália, por exemplo, mais de 15 milhões — dos 20 milhões de habitantes — têm um telefone celular. Clientes de apenas uma companhia telefônica desse país fizeram 7,5 bilhões de chamadas num ano recente. Em todo o mundo, telefones celulares geram bilhões de dólares por ano para empresas de telecomunicações. É fácil perceber por que as grandes empresas encaram o telefone celular como um amigo.

Surge um novo idioma
Entre os milhões de mensagens trocadas por meio desses equipamentos de alta tecnologia, muitas não são faladas, mas sim escritas. Em vez de usar o aparelho para falar, um crescente número de usuários de celular — especialmente jovens — usam uma função chamada de serviço de mensagens curtas, conhecida como SMS, segundo a sigla em inglês. Esse serviço permite enviar breves mensagens a relativamente baixo custo. Visto que comunicar-se dessa maneira exige digitar a mensagem no minúsculo teclado do aparelho, os fãs do SMS usam uma forma abreviada de linguagem que combina letras e números para formar o som das palavras. Apesar de ser mais fácil falar diretamente com a pessoa, em comparação com compor e digitar a mensagem, cerca de 30 bilhões de mensagens são enviadas por mês no mundo todo.
Qual o assunto de todas essas mensagens? Um estudo britânico descobriu que 42% dos jovens entre 18 e 24 anos usam o SMS para paquerar, 20% usam essa forma sofisticada de comunicação para marcar encontros e 13% usaram o SMS para terminar um relacionamento.
Alguns estudiosos do comportamento social se preocupam com o fato de que a ortografia e a sintaxe truncadas dessas mensagens SMS ameacem a habilidade de escrever dos jovens. Outros discordam disso afirmando que o fenômeno SMS está “gerando uma revitalização da escrita numa nova geração”. A porta-voz de certa empresa que produz um dicionário australiano disse ao jornal Sun-Herald: “Nem sempre temos a oportunidade de desenvolver um estilo totalmente novo [de linguagem]  . . . Tanto as mensagens de texto [SMS] como a internet fazem com que os jovens escrevam muito mais. [Eles] têm de ser suficientemente fluentes e versáteis para entender o estilo e dominar tanto as palavras em moda quanto o código  . . . desse gênero de escrita.”

Tendências nada amigáveis
Apesar dos telefones celulares serem uma ferramenta útil tanto para as relações sociais quanto para os negócios, para muitos empregados esses aparelhos podem às vezes parecer mais uma algema do que um amigo — fazendo-os sentir-se acorrentados ao escritório. Uma pesquisa descobriu que 80% dos publicitários e 60% dos trabalhadores de construção civil sentem-se pressionados a estar todo o tempo à disposição de seus empregadores e de seus clientes. A pressão que as pessoas sentem em ter de atender uma chamada pelo telefone celular, não importa onde estejam ou o que estejam fazendo, está criando o que um pesquisador chamou de “cultura da interrupção”. Para evitar isso, engenheiros desenvolveram um material de construção para ser usado em restaurantes e teatros que pode bloquear os sinais de telefone celular. 
Mais do que causar intromissões irritantes, estes aparelhos, que estão em toda parte, têm potencial de se tornar um inimigo público. Um estudo canadense descobriu que usar o telefone celular enquanto se dirige é tão perigoso quanto dirigir sob a influência de álcool. O professor Mark Stevenson, do Centro de Pesquisa de Danos Físicos da Universidade da Austrália Ocidental, explica que conversar ao telefone é bem mais difícil do que conversar com alguém no carro. Apesar dos perigos e do fato de a polícia em alguns lugares poder multar os motoristas infratores, uma pesquisa recente descobriu que 1 em cada 5 motoristas australianos enviou mensagens SMS e um terço ligou ou recebeu ligações enquanto dirigia.
Os perigos do uso impróprio de telefones celulares abrangem também as viagens aéreas. Apesar de as instalações elétricas das aeronaves mais novas serem protegidas contra sinais de celulares, sabe-se que algumas aeronaves ainda em serviço estão sujeitas à interferência. A revista New Scientist relatou: “Em testes a bordo de dois aviões, a Autoridade Britânica de Aviação Civil [CAA, sigla em inglês] confirmou que a radiação de telefones celulares interfere em componentes cruciais para o sistema de vôo.” Identificando uma importante ameaça apresentada pelos celulares, um porta-voz da CAA disse: “Um telefone celular emite mais potência quanto mais longe estiver de uma estação de base. Por isso, à medida que a aeronave sobe, o sinal do celular aumenta em potência, elevando o nível de interferência num momento crítico do vôo.” Um estudo australiano descobriu que dispositivos eletrônicos pessoais, incluindo telefones celulares, causaram vários problemas durante o vôo porque passageiros ignoraram os avisos de desligar o aparelho a bordo.

Telefones celulares causam câncer?
Se as rádio-freqüências emitidas pelos telefones celulares e pelas estações de base que retransmitem o sinal podem causar câncer no homem, continua sendo uma polêmica. Visto que milhões de pessoas usam esses aparelhos, mesmo que uma pequena porcentagem desenvolvesse alguma doença, isso representaria um enorme risco para a saúde. Portanto, dezenas de estudos detalhados investigaram o efeito da radiação de telefones celulares no tecido vivo. A que conclusões chegaram?
O Grupo Independente de Especialistas em Telefones Celulares liberou um relatório declarando: “O Grupo acredita que, tendo por base as evidências disponíveis atualmente, não há necessidade de a população em geral se preocupar com o uso de telefones celulares.” A revista New Scientist também declarou: “Apesar das histórias alarmantes em anos recentes, a maior parte da evidência até agora sugere que a exposição a emissões de rádio-freqüência de telefones celulares não tem efeitos adversos à saúde. Estudos que demonstraram possíveis efeitos têm sido difíceis de reproduzir.”
Por causa de dúvidas persistentes sobre os efeitos dos telefones celulares na saúde, milhões de dólares continuam sendo gastos em mais pesquisas. Até que uma resposta definitiva seja encontrada, o Grupo Independente de Especialistas recomenda o seguinte: “Use telefones [celulares] o menor tempo possível. Use telefones com baixa taxa de absorção específica (SAR, sigla em inglês). Use dispositivos que deixam as mãos livres e outros equipamentos, desde que se tenha comprovado que reduzem a SAR.” O Grupo também recomenda que “menores de dezesseis anos sejam incentivados a evitar o uso de celulares”, visto que seu sistema nervoso em desenvolvimento estaria “mais vulnerável a quaisquer riscos à saúde ainda desconhecidos”.
Apesar de estar cercado de polêmica, o telefone celular está causando um profundo impacto econômico e social. Assim como seus “primos” eletrônicos — a TV e o computador — o telefone celular tem potencial de ser um escravo útil ou um amo exigente. O poder de decidir se ele será amigo ou inimigo está literalmente nas mãos de quem o usa.

SUGESTÕES PARA O USO DE TELEFONE CELULAR
 1. Fale baixo se estiver usando seu telefone num lugar público. O microfone do aparelho é muito sensível, e é provável que os que estejam à sua volta não se interessem pela conversa.
 2. Desligue o telefone ou coloque-o no modo vibratório ou silencioso quando estiver em ofícios religiosos, em reuniões de negócios, no cinema, no restaurante ou em outro evento público.
 3. Não use telefone portátil quando estiver dirigindo. Usar telefone celular ao dirigir pode ser tão perigoso quanto dirigir sob a influência de álcool

Fonte: Revista Despertai 


terça-feira, 22 de maio de 2012


Ronco forte aumenta chance de câncer, diz estudo

Pessoas que roncam muito e sofrem de graves distúrbios respiratórios durante o sono têm uma probabilidade quase cinco vezes maior de morrer de câncer, segundo uma pesquisa americana. Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison acreditam que a correlação pode ser explicada pelo suprimento inadequado de oxigênio durante a noite nos pacientes com o problema. Testes de laboratório já haviam mostrado que a interrupção intermitente da respiração leva a um crescimento mais acelerado de tumores, já que a falta de oxigênio estimula o crescimento de vasos sanguíneos que nutrem os tumores.
Por mais engraçado que possa parecer uma pessoa roncando, na realidade é um problema sério que pode causar a morte da pessoa que ronca. 

'Sem ar'

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 1.500 pacientes que participaram de um estudo sobre Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono (DROS) ao longo de 22 anos.
A forma mais comum de DROS é a apneia obstrutiva do sono, na qual a respiração é bloqueada deixando a pessoa sem ar. Isso provoca ronco e a interrupção do sono e o problema é geralmente associado a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames. Os participantes do estudo nos Estados Unidos passaram por testes a cada quatro anos que incluíam análises de sono e respiração. Os resultados mostraram que a probabilidade de morte por câncer aumentava drasticamente de acordo com a gravidade do distúrbio. Enquanto pacientes com uma forma leve de DROS tinham apenas 0,1 vez mais chance de morrer de câncer que aqueles não sofrem com o problema, nos pacientes com uma forma moderada de DROS a chance de morte por câncer dobrava. Já naqueles com distúrbios graves de respiração, o risco aumentava 4,8 vezes.


Diagnóstico e tratamento

O estudo --apresentado na conferência internacional da American Thoracic Society, em San Francisco, e que será publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine-- fez ajustes para levar em conta outros fatores como idade, sexo, índice de massa corporal e fumo, que poderiam influenciar o resultado. "A consistência dos indícios dos experimentos com animais e deste novo estudo epidemiológico em humanos é muito convincente", disse o líder do estudo Javier Nieto, da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin. Agora, os cientistas querem ampliar os estudos sobre a questão e examinar a relação entre DROS, obesidade e mortalidade por câncer.

"Se a relação entre DROS e mortalidade por câncer for confirmada em outros estudos, o diagnóstico e tratamento de DROS em pacientes com câncer pode ser indicado para aumentar a sobrevida."


Fonte: site UOL



Os Carboidratos nos Alimentos

O grupos dos Carboidratos é bastante vasto e estão presentes, sobretudo e maioritariamente, nos alimentos de origem vegetal. Existem dois tipos principais de carboidratos, aqueles que o organismo pode efectivamente assimilar e transformar em energia e acordo com as suas necessidades (os carboidratos absorvíveis) e os constituídos de fibra vegetal (carboidratos não absorvíveis).
Quanto aos carboidratos absorvíveis, os mais comuns nos alimentos são os monossacarídeos (como a glucose e frutose) e os dissacarideos (sacarose, lactose ou maltose). Os carboidratos absorvíveis complexos, ou polissacarídeos, são moléculas formada por milhares de monossacarídeos, como o amido (existente nos tubérculos, leguminosas e cereais) e o glicogénio, que existe em pequenas quantidades no fígado e na carne e não possui um valor nutricional alimentar prático.

Os Carboidratos e a Saúde
Os carboidratos são a principal fonte de energia do nosso corpo, sendo essa a principal razão pelo qual é fundamental incluir bastantes alimentos de origem vegetal na nossa alimentação. Em casos de carência, pode-se dar acidificação do sangue, perda de minerais, canibalização das proteínas e desidratação.
Caso a alimentação seja pouco equilibrada sem respeito pela nutrição básica do organismo, baseie-se em muitas gorduras de origem animal e seja pobre em vegetais, existe o risco agravado de surgirem os problemas de saúde acima citados. Existe uma maior necessidade de carboidratos em alturas de prática de exercício físico e épocas de crescimento

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Fibras nos Alimentos


A Fibra, denominada fibra dietética, é formada por um conjunto de várias substâncias, tais como a pectina, celulose, hemicelulose, gomas, mucilagens e outros polissacáridos, que no seu geral compartilham de algumas características gerais. As fibras são de origem vegetal e encontram-se vulgarmente nas paredes das células de origem vegetal, embora existam alguns tipos de fibra que se encontram também no citoplasma celular, tais como as gomas e mucilagens. São as fibras que dão origem à produção de gases, quando digeridas pelas bactérias existentes no cólon, sendo contudo indigiríveis no intestino delgado.
Este elemento encontra-se exclusivamente e unicamente nos alimentos de origem vegetal. Como tal, a carne e derivados, peixe, ovos e lacticínios não possuem qualquer indício de fibra.
Existem dois tipos de fibra, as fibras insolúveis em água e as fibras solúveis em água. No primeiro grupo encontram-se sobretudo os farelos dos cereais, sendo formada por celulose, hemicelulose, e por vezes lignina. É a lignina que confere às fibras uma consistência rígida e firme.
No segundo grupo, das fibras solúveis em água, os alimentos mais comuns são o farelo de aveia e sementes, tais como sementes de linho e também as frutas. Este segundo grupo de fibras é formado por substâncias viscosas, como a goma, mucilagens e pectina.

As Fibras e a Saúde
A fibra tem um importante papel para a saúde e deve estar presente numa alimentação saudável. Reduz o risco de uma grande variedade de doenças relacionadas com o sistema digestivo, tais como o cancro do cólon, as hemorróidas, prisão de ventre e outras doenças associadas. O tipo de fibra insolúvel em água é mais eficaz nestes casos.
Já a fibra solúvel tem um papel também importante, mas noutras áreas, contribuindo para evitar o excesso de colesterol, melhorar as diabetes e suavizar e proteger a mucosa intestinal.
Numa alimentação onde exista carência de fibras, registam-se prisão de ventre, diverticulose, arteriosclerose e um maior risco de cancro. Contudo, as fibras devem ser consumidas dentro dos limites estabelecidos como saudáveis, e em excesso, podem ter consequências negativas. Em caso de excesso, existe o risco de reduzir grandemente a absorção de ferro, zinco e outros minerais importantes, podendo mesmo causar colite.

Nota: Os cereais perdem até 95% das suas fibras durante o processo de refinação.

quarta-feira, 16 de maio de 2012



O Potássio nos Alimentos

O Potássio é um elemento de origem mineral e encontra-se profusamente presente em praticamente todos os tipos de alimentos, sejam de origem animal ou vegetal, embora existam em maior quantidade nos alimentos de origem vegetal. O potássio tem uma elevada taxa de absorção, na ordem dos 90%, sendo esta realizada pelo através do intestino delgado.

O Potássio e a Saúde
Sendo o ião que se encontra em maior concentração no interior celular, é também o terceiro elemento de origem mineral mais abundante no corpo humano, sendo apenas ultrapassado pelo cálcio e pelo fósforo. O potássio tem um papel importante para o relaxamento muscular, para a secreção de insulina através do pâncreas e para conservação do equilíbrio ácido/base. Em caso de carências, a falta de potássio pode causar problemas de ritmo cardíaco e debilidade muscular.
A hipertensão arterial tem causa no desequilíbrio entre sódio e potássio, com ascendência de sódio. É por isso que quando existe excesso de sódio no organismo, é necessário compensar com um aumento de potássio, de modo a manter o equilíbrio existente entre os dois minerais em todos os líquidos do corpo. Também existe necessidade de aumentar o consumo deste mineral em caso de vómitos, diarreias intensas ou excesso de urina.

Fontes: Bananas, tomates, pêssegos, figos seco, caju, abacate, amendoim, lentilhas, soja, frutas cítricas, melão, agrião, verduras, hortelã e batata.

O Sódio nos Alimentos

O Sódio é um elemento de origem mineral que unido a um outro elemento, o cloro, forma o cloreto de sódio, ou sal, como o conhecemos de forma comum. Outros sais minerais, como o iodeto de sódio ou nitrato de sódio, são também formatos pelo elemento principal “sódio”. Este mineral pode advir de três origens diferentes, existindo em quase todos os alimentos, formando diversos sais.
Os alimentos de origem vegetal são todos muito pobres em sódio, sendo praticamente inexistente nas frutas e muito escasso em cereais e leguminosas, contudo, os alimentos de origem vegetal que apresentam uma maior concentração de sódio são as algas, aipo, espinafres e hortaliças. Já nos alimentos de origem animal, o sódio é bastante abundante, tal como no leite, carne, ovos e peixe.
Existe ainda sódio adicionado em forma do sal comum, tal como nos enchidos, carnes curadas, queijos, etc. A todos estes alimentos adiciona-se sal, o que aumenta a sua concentração do mineral sódio. Podem ainda existir aditivos em forma de alginato ou benzoato de sódio.
Possui uma elevadíssima taxa de absorção. Praticamente a totalidade deste mineral passa para o sangue, contudo é função dos rins eliminar os excessos, que em muito casos corresponde a 90% do que é ingerido nos alimentos.

O Sódio e a Saúde
Consideramos o sódio como o ião mais importante do meio extracelular, contribuindo grandemente para manter o equilíbrio aquoso e ácido básico do organismo, retendo a água. Em casos de excesso, verifica-se perda de cálcio com a urina, edemas e hipertensão arterial.
O sódio adquire especial importância em casos de vómitos, diarreias intensas ou em casos de sudação abundante. Um dos principais causadores de hipertensão e outras doenças é o desequilíbrio entre sódio e potássio, visto todos os alimentos de origem animal e também os processados, como queijo e enchidos, possuem mais sódio que potássio.

Fontes: Sal de cozinha, mariscos, alcachofra, charque, rim e miolo.


O Zinco nos Alimentos

O Zinco é um elemento mineral que é necessário ao organismo em quantidades muitos pequenas, tal como o ferro e outros minerais. As ostras são boas fontes de zinco, sendo mesmo a melhor entre os alimentos de origem animal. Os frutos secos, leguminosas, gérmen de trigo ou sésamo igualam ou suplantam as carnes e queijos curados em volume nutricional de zinco.
È necessário ter em consideração que existem componentes que dificultam a absorção de zinco, como os fitatos dos cereais integrais, a fibra vegetal ou os oxalatos de algumas verduras, por isso, se a alimentação se baseia numa ingestão de muitos alimentos deste tipo, poderão existir alguns problemas relacionados com sintomas carenciais de zinco.

O Zinco e a Saúde
O zinco intervém em várias reacções químicas do organismo, tendo a função de manter a pele, cabelo e unhas saudáveis, e também no desenvolvimento e funcionamento dos órgãos reprodutores.
Em casos de carência, poderá existir um atraso no crescimento, fraco crescimento dos testículos ou ovários e má cicatrização de feridas. Aumentam as necessidades de zinco durante a gravidez e lactação, ou em casos de consumo excessivo de fibras.

Fontes: Carnes, peixes, cereais integrais, germe de trigo, ovo, semente de abóbora, leite desnatado, mostarda em pó.