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sábado, 30 de junho de 2012


AMI lança marca de produtos alimentares SOS Pobreza
Portugal


A AMI - Assistência Médica Internacional lança na próxima terça-feira a marca de produtos alimentares SOS Pobreza, cujo objetivo é garantir financiamento para esta associação. Segundo a AMI, o número de casos de pobreza apoiados por esta fundação passaram de 7000, em 2008, para 14937, em 2011.

São 30 produtos alimentares - entre arroz, azeite, óleo, farinha, frutas, legumes, água, sumos, papel higiênico, etc - que estão à venda no Continente, E.Leclerc, Jumbo e Pingo Doce. "Achamos que este projeto seria interessante, por serem produtos que as pessoas compram sempre, para conseguirmos ter uma forma de angariar fundos para as nossas ações de apoio social e, ao mesmo tempo, ajudar a produção nacional", explica Paulo Cavaleiro, assessor de imprensa da AMI.

Os lucros da venda destes produtos revertem a favor da AMI e Paulo Cavaleiro salienta o fato de os preços serem ligeiramente acima dos praticados pelas marcas próprias dos supermercados e hipermercados onde vão estar presentes. "Significa que é um projeto sustentável para nós, para os produtores e para a distribuição, assegurando que o preço não é conseguido com o esmagamento das margens", justifica.

Sem referir números, Paulo Cavaleiro avança que a margem de lucro é pequena e que, por isso, a AMI aposta no sucesso da iniciativa como forma de alcançar elevados volumes de vendas. A SOS Pobreza é lançada na terça-feira às 17h30 em simultâneo em Lisboa e no Porto, em tendas montadas entre o centro comercial Vasco da Gama e a Estação do Oriente e na praça D. João I, respectivamente. Durante esta ação, a AMI irá oferecer um cabaz com os produtos SOS Pobreza às primeiras 100 pessoas.

Fonte da matéria: AEIOU Portugal.

Proteína infecciosa da doença de Alzheimer foi vista  passando de neurônio para neurônio

Cientistas da Suécia conseguiram ver, usando neurônios coloridos, que uma proteína se transmite no cérebro como se fosse uma infecção, desencadeando a doença de Alzheimer. É o segundo artigo científico numa semana que aponta para o mesmo sentido: esta doença é causada por proteínas que se tornam "infecciosas" e se acumulam no cérebro.

O primeiro trabalho era da equipe de Stanley Prusiner (foto), o cientista que descobriu as proteínas infecciosas, ou priões, e ganhou por isso o Prêmio Nobel da Medicina em 1997. Agora, a equipe de Martin Hallbeck, da Universidade de Linköping, na Suécia, conseguiu observar, nas suas experiências, como é que essas proteínas se transmitem entre neurônios.

A doença de Alzheimer provoca a deterioração progressiva e irreversível das funções cognitivas, como a memória, a linguagem e o pensamento. Embora nalgumas famílias seja hereditária, 90% dos casos não têm causas identificadas. Atinge mais de 90 mil portugueses, segundo a associação Alzheimer Portugal. 

A doença caracteriza-se, sobretudo pela formação de placas no cérebro, compostas pela proteína beta-amilóide, que cria agregados tóxicos à volta dos neurônios. Debate-se há anos se a beta-amilóide é a causa ou a consequência da doença.

Mas na semana passada a equipe de Prusiner avançou na compreensão da Alzheimer: propôs, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), que os depósitos de beta-amilóide são priões.
A história dos priões está ligada às encefalopatias espongiformes, como a doença das vacas loucas e a Creuzfeldt-Jakob, a sua equivalente humana. Prusiner, da Universidade da Califórnia, propôs que estas doenças tinham uma causa infecciosa - mas que não se deviam nem a bactérias nem a vírus. Eram proteínas capazes de se replicarem, mesmo sem terem material genético, a que chamou priões. Nas encefalopatias espongiformes, Prusiner mostrou que os priões de uma certa proteína no cérebro (a PrP) conseguiam converter a sua congênere normal e originar as encefalopatias espongiformes. Durante anos, viu a proposta recusada pela comunidade científica, mas valeu-lhe o Nobel. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Diário de Hanna 
Um pequeno trecho da obra.




Terça-feira, dia 15 de maio
Meu querido diário, eu fiquei preocupada demais nesse final de semana. A Mônica foi internada no hospital, ela teve um desmaio na rua e bateu a cabeça. O Lucas ligou para os pais dela e chamou a emergência. Os médicos fizeram um batalhão de exames e constataram que ela estava com anemia profunda. Ela deverá permanecer no hospital mais alguns dias para se recuperar. O comentário do Lucas para a Laura é que os médicos advertiram os pais da Mônica, que ela com certeza está sofrendo de Anorexia Nervosa. Mas será que os médicos só enxergam isso? Meu medo é que os pais delas comecem a por minhoca na cabeça dos meus pais dizendo que eu também estou com o problema. Claro que eu estou gorda e preciso perder os quilos que ganhei tomando aquelas vitaminas.

Quinta-feira, dia 17 de maio.
Meu querido diário, hoje eu estou feliz porque a Mônica recebeu alta do hospital. Ela está indignada, porque como tomou soro e assim ela recuperou alguns quilos. Ela me disse que vai reforçar o regime agora. Apesar de que o Lucas disse para ela parar com esse regime, caso contrário ele iria terminar o namoro com ela. Não sei o que isso vai dar. Sei que eu tenho que emagrecer. Toda vez que eu olho esse espelho, eu entro em desespero. Voltemos com a dieta da água com força total. Boa noite.

Segunda-feira, dia 21 de maio.
Meu querido diário, nesse final de semana fiquei na cama. Me deu uma fraqueza no corpo, que eu nunca havia sentido antes. Minha mãe ontem a noite veio aqui no meu quarto e teve um conversa séria comigo. Ela e o papai estão preocupados com meu peso e hábitos alimentares nas últimas semanas. Me disseram que eu estou perdendo peso muito rapidamente e que eu tenho que voltar a me alimentar. Meu diário querido, ela e o papai precisam urgentemente de um psicólogo e um oculista. Eles não conseguem enxergar que eu estou gorda e acima do peso. O espelho não mente. Já me vi em outros espelhos e a imagem que reflete é a mesma. Hanna está muito gorda. Boa noite.

Adquira o livro impresso ou e-book na editora Agbook.



Plano paga químio após gerente ser feita refém


LUIZA BANDEIRA
DE SÃO PAULO


Uma mulher fingiu ter uma arma e fez uma gerente de plano de saúde refém por cerca de uma hora anteontem, em Vitória (ES), para conseguir atendimento para o pai, de 68 anos, que tem câncer no cérebro.
A pedagoga Mary Stela Camillato (foto), 46, diz que o hospital em que seu pai, Ronaldo Camillato, se trata cancelou a sessão de quimioterapia anteontem alegando que o plano de saúde não havia pago o procedimento.
A pedagoga foi até o escritório do plano Saúde Internacional, em Vitória. Ao chegar, segundo ela, a gerente informou que não havia dinheiro para fazer o pagamento.
"Eu fechei a porta e falei: 'Estou com uma arma na bolsa e só vou te liberar quando liberarem o tratamento.' Após 40 minutos eles conseguiram negociar com o hospital", diz.
Mary Stela afirma que fez isso porque ficou revoltada e sem opção. Mesmo com decisões liminares da Justiça a seu favor, o atendimento não era feito, conta.

ENVERGONHADA
A polícia deteve a pedagoga. Ela assinou um termo circunstanciado por ameaça na delegacia e foi liberada.

"Estou aliviada porque ele está fazendo o tratamento, mas triste e envergonhada porque a gente precisa tomar atitudes que não são certas."


O advogado Fernando Bianchi, que representa a Saúde Internacional, disse que o pagamento ao hospital está em dia e que o atendimento seria feito mesmo sem as ameaças.


O Hospital Evangélico de Vila Velha, no entanto, diz que o plano está inadimplente e que o paciente só foi tratado porque o convênio pagou a sessão após a atitude da pedagoga.


O advogado diz ainda que o paciente ficou inadimplente por meses e que o tratamento foi custeado. Segundo ele, Mary Stela será processada civil e criminalmente.


Estamos numa situação caótica na saúde do Brasil. O SUS é um "açougue" e os planos particulares saqueiam nossas carteiras e nossa dignidade. - Claudio Campacci

Fonte: Folha online


terça-feira, 19 de junho de 2012


ESTRESSE
COMO NOS AFETA

O que acontece quando você corre para pegar um ônibus ou um trem? Sem dúvida pode sentir a reação de seu corpo: aumento da pressão arterial e batimentos cardíacos acelerados. Mesmo se perder a condução, sua respiração e frequência cardíaca geralmente voltam ao normal.
CONTUDO, pode ser diferente se estiver passando por uma situação estressante há muito tempo. Ansiedade, tensão muscular, pressão arterial elevada e indigestão podem demorar mais para passar. Cada vez mais pessoas percebem que a tensão nunca desaparece. Por exemplo, muitos se sentem presos a um trabalho frustrante, sem perspectiva de melhora. Como o estresse afeta seu corpo e sua saúde?

A reação do corpo ao estresse

A Dra. Arien van der Merwe, especialista nesse assunto, explica como o corpo reage ao estresse. Ele instantaneamente entra em ação e produz “uma série complexa de substâncias neuroquímicas e hormônios que percorrem o corpo inteiro, preparando todos os órgãos e sistemas para uma resposta rápida diante de uma emergência”.
No mesmo instante, você fica pronto para tomar uma ação inesperada. Todos os seus sentidos — incluindo visão, audição e tato — estão envolvidos. Seu cérebro reage com rapidez e suas glândulas suprarrenais instantaneamente liberam hormônios poderosos, deixando músculos, coração, pulmões e outros órgãos preparados para lidar com a situação estressante.
Assim, numa emergência, a reação de seu corpo pode salvar sua vida, por exemplo, quando faz com que você pule para sair do caminho de um carro. Mas a situação é totalmente diferente quando o estresse é contínuo.

‘FEITOS MARAVILHOSAMENTE’ POR UM CRIADOR SÁBIO E AMOROSO

Ao contrário do que muitos pensam, a reação de nosso corpo ao estresse não é resquício do comportamento do homem pré-histórico diante da ameaça de mamutes e tigres-dentes-de-sabre. Na realidade, nossos complexos sistemas fisiológicos foram feitos com grande habilidade por um Criador perito. Por exemplo, o complexo mecanismo de coagulação do sangue — sua capacidade sofisticada de combater infecções e de sarar feridas — e o modo elaborado como o corpo reage ao estresse provam a existência de um Projetista sábio e amoroso.
Todos esses mecanismos do corpo confirmam que ‘fomos feitos maravilhosamente, dum modo atemorizante’. (Salmo 139:13-16) As amorosas provisões espirituais e físicas de Deus e o modo maravilhoso que ele criou os humanos para aproveitarem a vida provam que, em breve, quando a Terra for um paraíso, nada causará dor, tristeza ou morte. — Revelação (Apocalipse) 21:3-5.

Fonte: Watchtower.org

segunda-feira, 18 de junho de 2012


ESTRESSE
UMA SÉRIA AMEAÇA À SAÚDE
“Trabalho muito, dia e noite, sem horário fixo para começar ou terminar. Geralmente, quando acabo uma cirurgia, tenho apenas alguns minutos para atravessar o trânsito caótico e chegar a outro hospital para a cirurgia seguinte.” — Dr. Peter Stuart, África do Sul.
VOCÊ provavelmente tem uma ideia de como o Dr. Stuart se sente, mesmo se o estresse que você enfrenta seja causado por circunstâncias bem diferentes. Não importa o motivo, tráfego congestionado, relacionamentos tensos em casa ou no trabalho ou ainda outras coisas, o estresse não é novidade para os humanos.
Mais de 3 mil anos atrás, um soldado que participou em muitas guerras admitiu francamente: “O próprio tremor me penetra, e cobre-me um estremecimento.” (Salmo 55:5) Esse homem conhecia bem o estresse. Quando era um jovem pastor, havia enfrentado um leão, um urso e um guerreiro intimidador que queria matá-lo. — 1 Samuel 17:4-10, 23, 24, 34-36, 41-51.
É verdade que o estresse em si não é algo ruim. Pode nos preparar para desafios. Em situações de risco de morte, o estresse ajudou pessoas a fazer coisas que nunca imaginariam ser capazes de fazer. Quando você precisou fazer um trabalho importante, o estresse talvez tenha estimulado a produção de adrenalina, que o ajudou a terminar a tarefa dentro do prazo.*

Mas os problemas surgem quando o estresse é constante e o corpo não relaxa. “O estresse”, comenta uma pesquisadora, “é a maior ameaça à nossa saúde e bem-estar”. Se você acha que chegou ao seu limite ou quer evitar que isso aconteça, talvez queira saber se existe alguma coisa que pode fazer para aliviar o estresse.
Felizmente, existe! A ajuda que muitas pessoas receberam está disponível a todos. Ela pode ser encontrada num lugar que você talvez nem imagine — a Palavra de Deus, a Bíblia. Embora não seja um manual de medicina, a Bíblia contém conselhos sábios que podem ajudar. Ela explica por que existe tanto estresse hoje em dia e identifica fatores que causam ou contribuem para esse problema. Também contém sugestões práticas para ajudar a reduzir e controlar o estresse.

Veja detalhes no próximo artigo publicado.
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*  A adrenalina é um hormônio liberado pelas glândulas suprarrenais que ajuda a lidar com emergências.


Fonte: Watchtower.org

sexta-feira, 15 de junho de 2012


10 situações que podem causar dor de cabeça

Veja as recomendações de um neurologista para evitar essas dores desnecessárias.

Por MADSON MORAES
A cefaleia, nome cientifico para a tradicional dor de cabeça, é algo bem comum: 85% da população adulta mundial sofre, eventualmente, com algum tipo de dor de cabeça, mas geralmente consideramos essa dor normal e não a vemos como algum indicativo de problema.
O neurologista Leandro Teles explica que muitas pessoas acreditam que ter dor de cabeça é algo normal. “Pode ser comum, mas definitivamente não é normal. Se as dores são frequentes, intensas e trazem impacto na qualidade de vida é melhor procurar um especialista”, alerta o neurologista.
O que acontece é que existem mais de 150 tipos de dor de cabeça que são divididas em primárias, que não são decorrentes de outras doenças, como a enxaqueca e a cefaleia tensional. E as secundárias, que são aquelas mais preocupam porque sinalizam a presença de outras doenças como meningite, aneurismas e sinusites, entre outras.



Tensão Pré-Menstrual (TPM)
A queda abrupta dos níveis de estrógeno no sangue (seja em um ciclo natural, seja com a interrupção da pílula anticoncepcional) pode provocar crises de dor que, geralmente, ocorrem poucos dias antes da menstruação, mas podem ocorrer durante e eventualmente logo após o sangramento.
 

Fome provocada
Aquele jejum prolongado (a opção de ficar sem comer durante o dia) pode gerar dor de cabeça tensional e precipitar crises de enxaqueca. Isso ocorre pela diminuição do açúcar no sangue e a produção de neurotransmissores que podem deflagrar essas crises.


Muito calor
Dessa situação não dá para fugir quando o calor é intenso nas grandes metrópoles. Ele provoca cefaleia por causa à dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça.


Estresse
O estresse do dia a dia não provoca enxaqueca, mas certamente pode agravá-la. Para quem não tem enxaqueca, o estresse pode gerar dores de cabeça do tipo tensional por contração involuntária e exagerada da musculatura craniana.


Alimentos
Os queijos amarelos fornecem substâncias que interferem na química cerebral, sendo que a principal delas é a tiramina, que incrementa a dilatação dos vasos cerebrais, uma das condições que respondem pela enxaqueca. O chocolate é outra gostosura que pode desencadear crises, pois ele possui moléculas que promovem alterações químicas no cérebro. Nessa lista, entram os frios e embutidos, que contêm nitritos e nitratos, substâncias nocivas que estimulam a dilatação dos vasos, e temperos que levam em sua fórmula glutamato monossódico, outro vasodilatador.




Privação de sono
Dormir bem é fundamental para afastar crises de cefaleia. Por isso, é importante regrar o ritmo do sono. Privar-se deste descanso ou dormir demais podem resultar em dores de cabeça.



Bebidas alcoólicas
O vinho tinto é outro produto que contém moléculas que alargam o calibre dos vasos cerebrais. Além disso, o álcool é um potente vasodilatador, ou seja, uísque, cerveja e vodca podem deflagrar a dor.


Bruxismo
Provoca cefaleia porque a musculatura mastigatória fica contraturada e provoca disfunção de ATMs (articulações têmporomandibulares). Procure um dentista para resolver este problema.


Sinusite
Ela causa dor devido à inflamação e acúmulo de secreção com aumento da pressão nas cavidades chamadas seios paranasais. Isso provoca muita dor que piora quando o paciente abaixa a cabeça e/ou se submete a pressurizações/despressurizações.






Cafeína
Há quem reclame de dor de cabeça se exagera no café. Por outro lado, quem está habituado a tomá-lo, sente mal estar se ficar sem ele. O melhor é não exagerar na dose: três xícaras por dia é o ideal. Vale lembrar que a cafeína também é utilizada na composição de diversos analgésicos para aliviar as crises, afinal ajuda a controlar a dilatação dos vasos no cérebro.


Fonte da Matéria: MSN Mulher










terça-feira, 12 de junho de 2012


Anorexia: o transtorno psiquiátrico mais mortal de todos



Mas o que é Anorexia?
A Anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica (português do Brasil) ou anorética (português de Portugal). Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

Principais Sintomas
  • Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.
  • Prática excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal.
  • Em mulheres, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
  • Diminuição ou ausência da líbido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.
  • Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).
  • Descalcificação dos dentes; cárie dentária.
  • Depressão profunda.
  • Tendências suicidas.
  • Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
  • Obstipação grave.
Causas e grupos de risco
A anorexia nervosa afeta na maioria das vezes pessoas jovens (entre 12 a 22 anos), e do sexo feminino (90% dos casos ocorrem em mulheres). Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desordens como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.
Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno:

Causas genéticas/:
  • Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
  • Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.

Características sociopsíquicas de anoréxicas:
  • Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-compulsivo) e do humor.
  • Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.
  • Outros traços obsessivo-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
  • Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.
Essa semana vou lançar um livro que aborda essa assunto em formato de uma história de uma adolescente que tem o problema- O DIÁRIO DE HANNA. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Obesidade infantil
O QUE PODE SER FEITO?







A OBESIDADE infantil tem alcançado proporções epidêmicas em muitos países. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 22 milhões de crianças com menos de cinco anos estejam acima do peso.
Uma pesquisa nacional na Espanha revelou que 1 em cada 3 crianças está acima do peso ou é obesa. Na Austrália, a obesidade infantil triplicou em apenas dez anos (1985-1995). Nas últimas três décadas, o número de crianças obesas de 6 a 11 anos tem mais do que triplicado nos Estados Unidos.
A obesidade infantil também atinge países em desenvolvimento. De acordo com a Força-Tarefa Internacional da Obesidade, há mais crianças obesas do que desnutridas em alguns lugares da África. Em 2007, o México era o segundo país com o maior índice de obesidade infantil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Diz-se que, só na Cidade do México, o excesso de peso e a obesidade afetam 70% de crianças e adolescentes. O cirurgião pediatra, Dr. Francisco González, avisa que essa talvez seja “a primeira geração a morrer antes dos pais por complicações relacionadas à obesidade”.
Que complicações são essas? Três delas são: diabetes, pressão alta e doenças cardíacas. Esses problemas de saúde eram considerados comuns, na maioria dos casos, apenas em adultos. De acordo com o Instituto de Medicina dos EUA, 30% dos meninos e 40% das meninas que nasceram naquele país no ano de 2000 correm um risco permanente de ter diabetes tipo 2, que está relacionado à obesidade.
Pesquisas mostram uma tendência alarmante entre as crianças. O aumento no índice de obesidade está levando ao aumento no índice de pressão alta. “Se não revertermos essa crescente tendência, poderemos enfrentar um surto de novas doenças cardiovasculares em jovens adultos e adultos”, avisa a Dra. Rebecca Din-Dzietham, da Faculdade de Medicina de Morehouse, em Atlanta, EUA.

Fatores que contribuem para o problema

O que está por trás dessa epidemia global de obesidade infantil? Embora a genética talvez seja um dos fatores, o aumento alarmante da obesidade em décadas recentes parece indicar que os genes não são a única causa. Stephen O’Rahilly, professor de bioquímica e medicina clínica da Universidade de Cambridge, Inglaterra, declara: “Nada relacionado à genética explica o aumento da obesidade. Nossos genes não podem ser mudados em 30 anos.”
Ao comentar sobre as causas, a Clínica Mayo, nos Estados Unidos, diz: “Embora existam algumas causas genéticas e hormonais para a obesidade infantil, a maioria dos casos de excesso de peso é resultado de crianças que comem muito e se exercitam pouco.” Dois exemplos ilustram uma nova tendência nos hábitos alimentares.
Primeiro, pais que trabalham fora têm menos tempo e energia para preparar as refeições, assim é cada vez mais comum consumir fast-food. Restaurantes especializados nesse tipo de comida têm surgido em toda parte do mundo. Um estudo relatou que quase um terço de todas as crianças e adolescentes nos Estados Unidos entre 4 e 19 anos come fast-food todo dia. Em geral, esse tipo de comida tem alta concentração de açúcar e gorduras e é oferecido em irresistíveis porções maiores.
Segundo, as pessoas têm substituído leite e água por refrigerante. Os mexicanos, por exemplo, gastam por ano mais dinheiro com refrigerantes, especialmente os à base de cola, do que com os dez alimentos mais básicos juntos. De acordo com o livro Overcoming Childhood Obesity(Como Vencer a Obesidade Infantil), uma pessoa que bebe apenas um refrigerante de 600 mililitros por dia pode engordar 11 quilos num ano!
Quanto à falta de atividade física, um estudo realizado pela Universidade de Glasgow, na Escócia, constatou que uma criança mediana de três anos pratica “atividade moderada a vigorosa” por apenas 20 minutos diários. Comentando esse estudo, o Dr. James Hill, professor de pediatria e medicina na Universidade do Colorado, disse: “A natureza cada vez mais sedentária das crianças britânicas não é incomum e está sendo observada na maioria dos países.”

Qual é a solução?

Nutricionistas não recomendam dietas restritivas às crianças porque isso pode comprometer o crescimento e a saúde delas. Por isso, a Clínica Mayo declara: “Uma das melhores estratégias para combater o excesso de peso em seus filhos é melhorar a alimentação e os níveis de exercício da família inteira.”
Faça dos hábitos saudáveis um comprometimento familiar. Se você fizer isso, esses hábitos se tornarão um modo de vida para seus filhos, não só agora, mas também quando forem adultos.


O que os pais podem fazer?

1.   Servir mais frutas, verduras e legumes em vez de lanches.
2.   Limitar o consumo de refrigerantes, bebidas adocicadas e petiscos ricos em gordura e açúcar. Além disso, devem dar água ou leite com baixo teor de gordura e petiscos saudáveis.
3.   Evitar frituras, usando métodos de preparar alimentos com menos gordura, como assar, grelhar e cozinhar no vapor.
4.   Servir porções menores.
5.   Evitar usar comida como recompensa ou suborno.
6.   Não permitir que os filhos deixem de tomar o café da manhã, porque eles podem querer comer demais depois.
7.   Sentar-se à mesa para comer. Quando se alimenta em frente da TV ou do computador, a pessoa come mais e fica menos ciente de que está satisfeita.
8.   Incentivar atividades físicas, como andar de bicicleta, jogar bola e pular corda.
9.   Limitar o tempo gasto com TV, computador e videogames.
10.               Planejar passeios em família, como visitar o zoológico, nadar ou brincar num parque.
11.               Dar tarefas domésticas para seus filhos que envolvam trabalho físico.
  1. Dar bom exemplo, alimentando-se bem e fazendo exercícios físicos.
Sources: The National Institutes of Health and the Mayo Clinic

Fonte da matéria. Watchtower.org